Quatro de abril de 2011. Dia 04, do mês 04 do ano 2011. 2011: 2, 0, 1+1=2; que vai para 0 + 2 + 2; que progride para 04. Hoje li o capítulo quatro da página 31, 3 + 1 = 4. Mas um dos números é ímpar, o número 1 de 1 ano, 1 ano que duas pessoas estão separadas por uma barreira imposta por elas mesmas. Sabe o que eu acho engraçado pra caramba? Você nem se deu conta disso. Aliás, você deu, mas não disse, pois, afinal, ela não queria que você dissesse. Você sabe que se estivéssemos você e eu, as suas respostas seriam diferentes, assim como as minhas. Você é uma idiota. Eu te amo, mas você é uma idiota, uma grande idiota. Eu sinto sua falta, mas isso não quer dizer que eu a queira de volta na minha vida. Eu dispenso os cubos de gelo, prefiro beber o uísque quente. Eu te amo, e eu só queria que você soubesse disso. Não precisa me ver, não precisa me procurar, não precisa voltar. Só escute, só leia e não diga nada. Eu sei o que sente e eu sei porque não volta, não estou nervosa. Eu sei que eu sou melhor, eu sei que você pensa em mim tanto quanto eu em você. Eu sei que vai voltar um dia e você também sabe. Então não diga nada até lá. Guarde suas palavras para a hora certa, proteja-se dessa alma abobalhada que acredita nas suas mentiras, eu estarei aqui, não esperando por você, mas estarei. Só para ouvir e nada dizer, igual você deveria ter feito. Idiota. Eu te odeio. Morra, idiota.
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